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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
Foto: Ronane Costa

Foto: https://academiaamazonensedeletras.com

 

JOSÉ MARIA PINTO
( BRASIL - PARÁ )

 

Zemaria Pinto (José Maria Pinto de Figueiredo) nasceu em Santarém-PA, a 6 de maio de 1957, filho de José Torres de Figueiredo e Maria Sílvia Pinto de Figueiredo. Concluiu o antigo ginasial no Colégio Ruy Araújo, em 1971, e o científico, em 1974, no Dom Pedro II, o velho Colégio Estadual. Casado, é pai de Ana Carolina, Paloma Renata, Amanda Beatriz e Maria Luiza, e avô de Luna Carolina, Rafael e Pietra.

Graduado em Economia pela Universidade Federal do Amazonas (1981), direcionou sua produção para a área de Letras, com Especialização em Literatura Brasileira (1990) e Mestrado em Estudos Literários (2012). Tem livros publicados, em áreas diversas: ensaios literários, teoria da literatura, poesia, teatro, literatura juvenil e literatura infantil.

Membro da Academia Amazonense de Letras, o escritor ocupa a cadeira 27, de Tavares Bastos, desde setembro de 2004. É também membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, onde tomou posse na cadeira 59, de Nunes Pereira, em fevereiro de 2016. 

 

POESIA SEMPRE Ano 6 Número 9 março 1998   Editor Geral
Antonio Carlos Secchin. Rio de Janeiro, 1998. 
No. 10 386  Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda


exercício no. 10

Às portas do Encantado me detenho
olhando o chão lavado por silêncios
buscando abismos, marcas de outras lendas
no lânguido rumor do recorrente

E tu, Náiade minha, guardiã
do negronegro espelho espedaçado
em nenúfares lunares debruçada
feito Ofélia, em orquídeas mergulhada

desarma-te por fim de clava e clave
e assoma-te guerreira à montaria
à pele, à carne e ao fogo dos sentidos

Á cabeceira de teu leito jazo
adormecido por noturna vagas
de gozo e gozo e gozo e gozo e gozo

 

        exercício no. 5

              
(para Alcides Werk)


Trago nas mãos a lâmina dos anos
que passaram por mim tragando sonhos:
sementes de um passado sem memória,
inúteis fragmentos de silêncio.

As velhas alegrias disfarçadas
tatuam sombras sem meu rosto pálido.
Sorrio amargo, o limo transparente
refletido nos dentes amarelos.

Meus olhos baços já não sonham luzes
sob o cantar monótono do vento:
palavras surdas nos meus lábios cegos.

Antúrios se renovam no meu peito
e de meus braços pendem sensitivas.
Nos pés carrego o peso desses sonhos.


         exercício no. 13 (also sprach Zaratbustra)

         Agora vou dizer-vos sobre mim,
ó multidão destino e oceano.
Estai atenta para que as palavras
fundam-se em fogo e bronze na memória.

         Dos homens ocos já trilhei caminhos,
plantei sementes de noturnos sonhos,
fiz-me passagem, ponte, travessia.
hoje sou ontem e amanhã e sempre.

Fui peregrino, traduzi montanhas,
lavando em mim o caos que poderia
trazer à luz a mais brilhante estrela.

Amei senão a alma transbordante
e a solidão dos poucos que souberam
viver a vida como se extinguindo.


*
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Página publicada em novembro de 2025


 

 

 
 
 
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